quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Projeto Invenção do Conto - Paulo Victor


O anel mágico

Um adolescente em sua festa quando completava 18 anos de idade. Ao terminar a noite, ele resolveu abrir seus presentes. Num cantinho perto do sofá havia um pacote de metal escurecido que lhe chamou atenção; ele o pegou e leu um bilhete que dizia: só abra este presente quando completar meia noite em ponto no seu relógio.
Ele imediatamente olhou pro relógio acabara de completar o horário. Então ele abriu o presente e dentro havia um anel. Sem entender, colocou o anel no dedo e uma luz forte brilhou esverdeada no anel e, naquele momento, ele tinha virado um super-herói: o Lanterna verde. O anel era mágico com infinitas possibilidades. O garoto Jhon Colerman viu aparecer um homem velho de roupa parecida com a que vestia quem lhe tinha dado o anel e disse para Jhon:
_ Jhon Colerman, de cem em cem anos uma criança nasce com o dom de possuir o anel. Esse anel te escolheu e agora você tem um destino: proteger a galáxia. Você irá hoje comigo para treinar o uso do anel.
_ Mas e meus pais, minha irmã, como eles vão ficar? Tenho que falar com eles e me despedir.
_ Não há tempo. Alguém irá avisar-lhes. Vamos agora!
_ Tá. Então, vamos.

Projeto Invenção do Conto - João Marcos


A lança mágica

Laura é uma garota de 19 anos que vive na Ilha das Amazonas, na Grécia: uma ilha onde é permitido só mulheres. Certo dia, a mãe de Laura a chamou e a levou na rainha das amazonas. Chegando no palácio da rainha Maura, a mesma pediu para que a mãe de Laura se retirasse.
Laura assustada disse:
_ Por que me chamou aqui majestade?
A rainha respondeu:
_ Laura, te chamei aqui para tratarmos de um assunto muito importante. Há 19 anos o Titã Cronos te amaldiçoou com a lança mágica, uma lança muito poderosa, que só deve ser usada contra titãs que tentarem invadir nossa ilha. A rainha se levanta do seu trono e pega a lança mágica e entrega nas mãos de Laura. Laura, assustada com aquilo tudo, devolve a lança mágica para a rainha.
A rainha não aceita a atitude de Laura e manda suas guardas prenderem-na nas masmorras sem comida. Passaram-se três dias. Laura resolveu aceitar a tal lança mágica, pois a mesma estava faminta. Então para sempre Laura foi a protetora da ilha contra titãs invasores.

Projeto Invenção do Conto - Gabryella

A Sátira

Meu pesadelo começou.
Eu estava numa rua em uma cidadezinha beira-mar, no meio da madrugada. Havia uma tempestade. O vento e a chuva acoitavam as palmeiras ao longo da calçada. Edifícios de estuque cor-de-rosa e amarelo se enfileiram nas ruas, as janelas fechadas com tábuas. A um quarteirão dali, depois de uma carreira de hibiscos, o mar estava revolto.
Flórida, pensei. Embora eu nunca tivesse certeza de como era isso. Eu nunca estive na Flórida.
Então ouvi cascos chapilhando no calçamento. Virei e vi minha amiga Evinha correndo para salvar sua vida.
Sim, eu disse cascos.
Evinha era sátira. Da cintura pra cima, parece uma adolescente comum e desengonçada, com uma cara de pêssego e um problema sério de acne. Ela caminhava mancando de um jeito estranho, mas jamais se saberá que existe algo de não-humano nela. Jeans folgado e pés falsos disfarçam o fato de que ela tenha cascos e traseiros peludos. Evinha foi a minha melhor amiga da 7ª série, junto com o Vitor tinha me acompanhado naquela aventura para salvar o mundo - uma missão da qual nenhum sátiro jamais voltaria. Evinha estava aterrorizada com algo que vinha atrás dela. Deveria ter acabado de vir da praia. A areia molhada se prendia em trorrões ao seu pêlo. Tinha escapado de algum lugar, estava tentando fugir de alguma coisa.
Um rugido fez os ossos tremerem; atravessou a tempestade atrás da Evinha. Do outro lado do quarteirão, surgiu uma figura sombria, ela derrubou um poste de iluminação com um golpe violento. A lâmpada explodiu em um milhão de pedaços. Evinha cambaleou chorando de medo. Sussurrou para si mesma:
_ Preciso escapar, preciso avisar a todos...
Não pude ver o que a perseguia, mas ouvi a coisa resmungando e praguejando. O chão estremeceu quando ela se aproximou. Evinha se lançou à esquina e vacilou. Tinha entrado em um beco, cheio de lojas, sem saída. Não tinha mais tempo para voltar. As portas mais próximas foram arrombadas pela tempestade. A placa a cima da vitrine escura dizia: “Boutique Nupcial de Santo Agostinho”. Evinha entrou lá e mergulhou atrás de uma arara de vestidos de noiva e nunca mais voltou. Talvez o monstro tenha pegado ela.

Projeto Invenção do Conto - Caio Folly



A pequena Potira

Uma tribo havia habitado a zona rural de uma cidade há pouco tempo. Os índios eram da tribo Tupi-Guarani, eram muito tranquilos. Os indiozinhos iam à escola com as “peruas” (Um transporte vulgarizado com esse nome, que na verdade é uma kombi). Em um dia de festa nessa tribo todos os índios seriam premiados com presentes simples que a Funai havia doado a eles. Foi em uma sexta-feira que ocorreu a festa na tribo. Neste dia em que uma pequena índia de 14 anos estava disposta a se aculturar completamente, e assim começou a festa. O chefe da tribo começou com o ritual que iniciou a festa.
_ Quantos presentes hein, gente?!
_ Vamos fazer assim: Thainá vai escrever o nome de todos para fazermos a premiação.
Então ela escreveu o nome de todos da tribo e foi iniciado o sorteio. O chefe da tribo mostrava o presente e sorteava o nome.
_ Iracema, você ganhou o material escolar.
_ Cauã, você ganhou o material escolar e brinquedos.
Assim o chefe foi chamando o pessoal para ganhar os prêmios. A pequena índia queria ganhar um material escolar, isso era o sonho dela. Ela queria “conhecer” o mundo lá fora, só que a mãe dela não queria deixar a pequena índia estudar na cidade e assim a pequena índia foi tendo sonhos para enfrentar esse obstáculo e lutar na vida para ser uma pessoa normal.
_ Mãe deixa que eu vá à escola?
_ Não, você não pode se misturar com essas pessoas, você é uma índia você e vai sofrer preconceitos lá “fora”.
_ Mas, mãe...
_ Não vai!
_ Quero ser alguém na vida com um trabalho digno!
_ Se você for; não volte!
A pequena índia saiu pela aldeia chorando, sentou-se na beira de um lago e conversou com o seu reflexo na água.
_ Porque eu não posso estudar em uma escola normal?
E em uma manhã, com uma chuva tremenda, a pequena índia foge da tribo e vai para a cidade grande viver a vida que ela buscava.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Projeto Invenção do Conto - Wellington


Os três porquinhos


Num lugar tão distante da cidade moravam três porquinhos. O lugar era deserto e não tinha nada por perto; só uma floresta Eles moravam com sua mãe. Cada um gostava de fazer algo diferente: Léo, o mais novo de todos gostava de ouvir funk; Maycon gostava de comer pastel e Moloca, o mais velho de todos, gostava de dançar hip hop e sonhava em ser famoso, ter um grupo de dança. Moloca era o que mais trabalhava. Adorava descobrir coisas novas. Já os outros dois Léo e Maycon eram preguiçosos e malvados. Um dia, Léo resolveu ir acampar com seus irmãos na floresta que havia ao lado de sua casa.
Eles não sabiam que a floresta era infestada de lobos e outros animais perigosos. Maycon pegou um estilingue que havia debaixo de sua cama e saiu, ele e seus irmãos, para acampar. Chegando na floresta, eles montaram a cabana. Mas, de repente Moloca ouvi um barulho no alto de um morro assim: Auuuuuu Auuuuuuu Auuuuuuuauu! Era um lobo uivando. Moloca ficou com medo e tremendo; Léo e Maycon, que eram corajosos, foram verificar o que era. Chegando lá havia um lobo parado em cima de uma pedra. Maycon pegou uma pedra, colocou em seu estilingue e atirou, certeiro, na cabeça do lobo. O lobo saiu correndo. Léo correu atrás com um pedaço de madeira que ele tinha pegado no mato, mas, em vão. Ninguém nunca mais ouviu o lobo uivar por aquelas paragens. Dizem, pela internet, que o lobo já passou correndo por vários países com uma baita dor de cabeça.

Projeto Invenção do Conto - Ruana

A Super Girl
                                                  
Era uma vez uma menina chamada Shimeny. Ela tinha o sonho de ser uma super heroína, mas ela sabia que esse sonho nunca se tornaria realidade. Mas ela não desistia; vivia a brincar correndo pelos campos fingindo ser 'A super Shimeny'
Até que um belo dia ela recebeu uma carta que veio de um lugar muito distante dali, a carta dizia:

Minha querida Shimeny, tenho como dever, na condição de rainha do reino encantado, informa-lhe que será nomeada a Super Girl. Você terá como obrigação guardar e proteger o meu tesouro que está escondido no sub-solo de sua casa.
Beijos e até a próxima!

Shimeny ficou muito entusiasmada e ficava falando pra todo mundo que era a Super Girl. Ninguém entendia nada, principalmente sua mãe. Toda noite ela vestia uma roupa muito engraçada e ficava dando voltas em volta da casa. Sua mãe ficava olhando e rindo. Até que um dia de manhã chegou um monte de carruagens cheias de gente bem vestida, procurando a Super Girl. Sua mãe, mais uma vez, não entendeu nada. Eles tinham vindo buscar a Super Girl e o tesouro que ela protegia.
A mãe ficou ali, parada, vendo sua filha indo embora com aquela gente que ela nunca tinha visto e ficou totalmente sem reação.

Projeto Invenção do Conto - Tatiana Marques

O menino que beijava muitas garotas

Era uma vez um menino chamado Douglas. Ele beijava todas as meninas do colégio.
Num certo dia, entrou uma novata e o nome dela era Gabriela e ele pediu para ficar com ela, só que ele foi percebendo que estava acontecendo uma coisa muito estranha.
Ele estava começando a gostar dela, uma coisa que nunca tinha acontecido.
Certo dia, Mariana ligou para Douglas e chamou ele para sair.
_ Oi, Douglas! vamos dar uma volta na praça?
_ Não, estou morrendo de dor de cabeça e não estou conseguindo nem me mexer.
Mariana achou meio estranho, porque de tarde, na escola, ele estava bem e agora está passando mal.
Ela desconfiou de que ele estivesse mentindo para ela.
Logo em seguida, Douglas recebe outra ligação; dessa vez de Gabriela.
_ Oi, Douglas! vamos na praça hoje?
_ Vamos sim, que horas que eu posso te buscar na sua casa?
_ Pode ser às 8 horas, disse Gabriela.
Quando deu a hora Douglas buscou Gabriela e foram para a praça. Chegando lá eles encontraram com Mariana e ela lhe perguntou:
_ Por que você não quis sair comigo e aceitou sair com Gabriela?
E ele respondeu:
_ Sabe por que eu não quis sair com você? É porque eu acho que estou apaixonado por Gabriela.
_ Mas você nunca se apaixonou por ninguém... o que está acontecendo?
_ Não sei o que está acontecendo, mas eu sei que para tudo tem a sua primeira vez.
Então Douglas olhou para Gabriela e com todos os seus sentimentos disse:
_ Gabriela, você aceita namorar comigo? eu estou apaixonado por você.
Ela respondeu:
_ Claro que eu quero namorar você. Eu também estou apaixonada. Só que eu nunca disse isso para você, porque você sempre foi um galinha e eu achava que você não ia querer nada comigo.
E foi isso que aconteceu. Eles ficaram felizes enquanto durou.